quarta-feira, 9 de março de 2011

Língua Portuguesa: Expressão Escrita

Reforma Ortagráfica

Introdução

Utilizamos a língua para nos comunicar, ela sofre influência de vários fatores que alteram sua grafia. Cada grupo de pessoas e seres humanos tem o seu jeito e modo de se comunicar. Comunicamo-nos através da linguagem, mas temos que usar a linguagem adequada a cada emissor. A ortografia que nossos ancestrais usaram não é mesma que usávamos há um ano e nem a que usamos atualmente. A ortografia que usamos hoje foi modificada em 29 de setembro de 2008, mas entro em vigor em 1º de janeiro de 2009, com certo período para adaptação para este novo acordo ortográfico. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um acordo entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A CPLP é uma organização internacional constituída pelos oito países independentes que têm o Português como língua oficial.
As mudanças ocorridas na língua portuguesa modificaram o vocabulário português e a fonética das palavras, regras que serão conservadas em todos os países. Essas mudanças no acordo ortográfico restringem-se à língua escrita, ou seja, não modifica nenhum aspecto da língua falada. E é de extrema importância da população pertencente aos países que assinaram essa nova lei, dominem todas as regras desta reforma


A língua e suas variações

Em nosso país usamos a língua portuguesa para nos comunicarmos diariamente. Língua são códigos ou acordos de letras que formam um sistema que contém várias formas e significados, dependendo do grupo de pessoas que a utiliza, pois cada um tem sua particularidade e um objetivo ao se comunicar.

A língua culta, maneira correta de se pronunciar as palavras, ou seja, ela obedece a normas e regras da comunicação, é mais utilizada na sociedade. E a língua coloquial é mais usada é a fala que usamos em uma conversa entre amigos. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. A língua varia em de acordo com região, espaço, tempo, cultura, sociedade e geração. Devido variações lingüísticas se caracterizam em dialetos, que ocorre em função de quem usa a língua, e os registros, que ocorrem em função do uso que se faz da língua.


Ortografia

A origem da palavra Ortografia vem de "Orto", que é um prefixo de origem grega que significa direito, reto e exato. "Grafia" é de origem grega e significa a ação de descrever. A ortografia é a parte da gramática normativa que ensina a escrever corretamente as palavras de uma língua definindo, nomeadamente, o conjunto de símbolos, a forma como devem ser usados, a pontuação, o uso de letra etc. A ortografia é uma tentativa de transcrever os sons de uma determinada língua em símbolos escritos. Esta transcrição é sempre por aproximação e raramente é perfeita e isenta de incoerências.
A escolha de um tipo de escrita depende de vários fatores, nomeadamente o uso mais habitual, a facilidade de leitura ou até as opções estilísticas de quem escreve.


O Acordo da Reforma Ortográfica

Reforma Ortográfica é uma grande alteração no sistema ortográfico de determinada língua. O acordo da reforma ortográfica foi assinado por Brasil, Angola, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e guiné Bissau. Devido ao português ser a terceira língua ocidental mais falada do mundo, o fato de sua ortografia ter escritas diferentes dificulta a divulgação do idioma e sua prática. E a existência de duas ortografias oficiais, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada prejudicial à unidade intercontinental do português e para o seu prestígio no mundo. A norma ortográfica portuguesa é usada em todos os países de língua portuguesa, menos o Brasil, que segue normas próprias. O que tem favorecido o surgimento de uma nova ortografia para se tornar única.

Esta reforma tem como objetivos sustentabilizar a situação presente, assegurar a unidade da língua, difundir internacionalização do português e simplificar a escrita. Em 29 de setembro de 2008 foi assinado o contrato de sua reforma, mas ela só entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2009. O Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e países-lusofonos foram alguns lugares que adotaram esta reforma como ortografia oficial.

São apontados como contestações deste tratado com fundamentos políticos, econômicos e jurídicos, como a possibilidade de múltiplas grafias, necessidade e custo da reforma, projeção internacional e abrasileiramento da língua e interesses políticos.


As mudanças ocorridas na ortografia
As mudanças ocorridas na língua portuguesa modificaram o vocabulário português e a fonética das palavras, mas restringem-se à língua escrita, ou seja, não modifica nenhum aspecto da língua falada.
A grande mudança que acorreu foi no alfabeto, que ganhou as letras k, y e w passando a ser formado por 26 letras. Mas estas letras têm seu emprego restrito aos nomes próprios. Exemplos; Darwin, Taylor e Franklin. Em símbolos, abreviaturas como km, siglas como WWW, e nomes estrangeiros incorporados à língua, como download.
Não se usará mais hífen quando a segunda palavra começar com s ou r, sendo que estas letras devem ser duplicadas, exemplo: contrarregra; com exceção dos prefixos terminados com r, como super-herói. E quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar co uma vogal diferente, como em aeroespacial. Usa-se hífen em palavras que não apresentam elementos de ligação, como em guarda-chuva.
Não se usa mais a trema em palavras como lingüiça, passando ser grafada: linguiça, mas ainda pode ser utilizada em nomes próprios como Müller.
Na grafia do português lusitano não se usa c e p em palavras em que não pronunciada, como acção.  Será eliminado o h de palavras, como húmido, sendo garfadas no Brasil: úmido.
O acento diferencial não será mais usado para permitir a identificação de palavras homófonas como pára, péla, pólo, pélo, péra, sendo grafada: para, pela, pólo, pelo, pera.
Houve mais muitas mudanças no acento agudo, que desaparece nos ditongos abertos ei e oi de palavras paroxítonas como idéia; em palavras paroxítonas como i e u tônico, quando precedido de ditongo como em baiúca; formas verbais que tem o acento tônico com u precedido de g ou q seguido de e oi i, fazendo com que formas verbais como averigúe passem a ser grafada: averigue.
O acento circunflexo não será mais usado em palavras terminadas em oo como enjôo e vôo, passando a ser grafada enjoo e voo; e em palavras na terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou de subjuntivo dos verbos crer e ler, passando a ser creem e leem.


Conclusão
"O acordo unifica a ortografia (a escrita) e mão a língua. Língua varia de região para região, de um grupo social para outro, de uma situação de comunicação para outra, de uma faixa etária para outra. É impossível uniformizar a língua. O que se tornou uno foi ortografia." Justifique esta afirmativa.
Pode-se concluir que a comunicação é a base das relações e para nos comunicar fazemos o uso da escrita e da língua, e esta nova reforma no acordo ortográfico tem a finalidade de unificar a ortografia, para que exista apenas uma escrita, a tornando uma comunicação mais simples às pessoas. O que faz com que seja indispensável que todos tenham domínios à esta nova ortografia.
Mas é importante lembrar o que modificou foi a ortografia e não a forma como pronunciamos elas, ou seja, a língua não sofreu alterações. A língua varia de acordo com o ambiente, região, tempo e grupo de pessoas que às pronunciam, ou seja, suas alterações são feitas pelos próprios pronunciadores.

                                                                                           Autora: Maíra Barbosa

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