quarta-feira, 9 de março de 2011

Matemática Básica

Introdução

 Objetivo desse trabalho é conceituar e exemplificar alguns  fundamentos da estatística.


População e Amostra

População: agrupamento de unidades individuais, que podem ser pessoas ou resultados experimentais, com uma ou mais características comuns, que se pretendem estudar. Exemplo: A população de um país.

Amostra: A definição de uma amostra envolve premissas que dizem respeito às características do evento estudado, dos fatores que exerçam influência sobre este evento e da análise que se pretenda fazer. Exemplo: 100 pessoas do bairro de capão redondo na cidade de São Paulo.


Indivíduo ou Objeto

Cada elemento que compõe a amostra ou população  tem o nome de Indivíduo ou Objeto. Exemplo: Uma pessoa da amostra de 150 pessoas  do bairro de Capão Redondo.
Variável Qualitativa e Quantitativa
Em estatítica uma variável é um atributo mensurável que tipicamente varia entre indivíduos.
  • Variável Quantitatitiva - São aquelas que são numericamente mensuráveis, por exemplo, a idade, a altura, o peso. Estas ainda se subdividem em:
    • Variável Quantitativa Continua: São aquelas que assumem valores dentro de um conjunto, tipicamente os númeos reais o exemplos, o peso ou a altura de uma pessoa.
    • Variável Quantitativa Discrecta: São aquelas que assumem valores dentro de um tempo finito ou enumerável, tipicamentenúmeros inteiros um exemplo é o número de filhos de uma pessoa.
  • Variável Qualitatitiva - São aquelas que se baseiam em qualidades e não podem ser mensuráveis numericamente. Estas ainda se subdividem em:
    • Variável Qualitativa Ordinal: São aquelas que podem ser colocadas em ordem, por exemplo, a classe social (A,B,C,D, ou E)e a variável "Peso" medida em 3 níveis (pouco pesados, pesados, muito pesados).
    • Variável Qualitatitiva Nominal: São aquelas que não podem ser hierarquizadas ou ordenadas, como a cor dos olhos, o local de nascimento


Freqüência Absoluta e Relativa

A Freqüência Absoluta de um valor da variável  é a quantidade de vezes que este valor aparece como dado da amostra.

A Freqüência Relativa corresponde à freqüência absoluta em percentual.


Histograma
Histograma é uma representação gráfica da distribuição de frequencias de uma massa de medições, normalmente um gráfico de barras verticais.

Setores

Gráfico de Setores. de setores pode ser utilizado tanto para variáveis  quantitativas como para variáveis qualitativas. Este gráfico também possui a peculiaridade de facilitar a visualização de resultados, especialmente quando se trata de porcentagens. Exemplo:

Porcentagem dos membros de uma comunidade que possuem o hábito de assistir o horário político televisivo.

Segmento


Usualmente construído para apresentar a importância relativa das proporções, com a disseminação das ferramentas de informática, passou a incluir as grandezas absolutas


Representação Gráfica: Pictograma


É um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Pictografia é a forma de escrita pela qual idéias são transmitidas através de desenhos. Suas origens na antiguidade são a escrita cuneiforme e dos hierogrifos.
Conclusão

Nesse estudo visamos apresentar alguns conceitos estatísticos com a finalidade de dirimir duvidas e fixar o conceito dos mesmos.

                                                                           Autora: Maíra Barbosa

Introdução às Ciências Sociais

Texto dissertativo sobre as Ciências Sociais

Introdução

A Ciência se desenvolveu, em parte, pela necessidade de um método de conhecimento e compreensão mais seguro e digno de confiança, do mundo ao nosso redor. Ornando-se necessário inventar uma abordagem do conhecimento, apta a permitir uma informação válida e fidedigna sobre fenômenos complexos, incluindo os fenômenos do próprio homem e dos seus comportamentos.

As Ciências Sociais é uma disciplina científica que estuda as origens, o desenvolvimento, a organização e o funcionamento da sociedade, analisando os movimentos e os conflitos populacionais, a construção de identidades e a formação das opiniões, pesquisa costumes e hábitos e investiga relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. E de uma maneira teórica, ela desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das atividades humanas e interpretam problemas da sociedade, da política, da economia e da cultura.


Ciência

A ciência é uma forma de conhecimento que abordam diversos objetos existentes no mundo e se organiza de acordo com suas afinidades e relações em uma espécie de quadro geral. Ciência é um tipo de conhecimento que se ocupa com a explicação de fenômenos naturais, sendo divida em Ciências Naturais e Ciências Humanas, onde as Ciências Humanas são vista como Ciências da incerteza, vista como inferior ás Ciências Naturais.
As Ciências Naturais são Explicativas, relação de causa e efeito; já as Ciências Humanas são consideradas ciências do Espírito, pois são compreensivas e seu estudo leva em conta o contexto histórico inserindo valores que lhes dão conteúdo.

A função do quadro geral das Ciências é unificar e organizar as Ciências de determinado período histórico. As Ciências Naturais se dividem em Física, Química, Biologia, etc, e nela se estuda a natureza e os fenômenos naturais. As Ciências Humanas estudam o homem enquanto ser particular e ente ligado à sociedade, em todos os seus aspectos espirituais e sociais.
As Ciências Humanas se subdividem em Ciências não-sociais como a psicologia e Ciências Sociais que estudam o homem como ser social e individual e se dividem em Normativas, Econômicas, Históricas, etc.


As Ciências Sociais
As ciências sociais surgiram na Europa do século XIX, mas foi no século XX que as ciências sociais se desenvolveram. No meio-termo entre o academicismo e o militantismo, está a participação de Weber, para quem a ciência e a política são duas vocações distintas. Dentre os principais filósofos que mais contribuíram para o desenvolvimento das ciências sociais, destacam-se em decorrência das obras de Karl Marx, Emite Durkheim e Max Weber.
As Ciências Sociais estudam Direito, Ética e Moral, tem como objetivo descrever a realidade social com base em valores, onde não pode haver julgamentos, agindo com neutralidade.  Toda sociedade tem por base valores, sendo que não se pode separar sociedade e valor. As Ciências Sociais discutem paradigmas e conflitos, representativos de uma orientação filosófica dualista, sendo que seu esquema depende de uma idéia dualista da lógica, distinção entre o abstrato e o concreto, sensação e razão e realidade e subjetividade e objetividade. As ciências sociais se desenvolvem como tradição cultural e intelectual, refletindo e reelaborando sobre as experiências do passado, que iluminam e dão sentido às questões do dia.

O termo paradigma, inicialmente entendido como conjunto de regras aceitas consensualmente pela comunidade científica passou a ser entendida como protótipo de comportamentos socialmente aceitos. O desenvolvimento das Ciências Sociais sofreu verdadeira revolução com a teoria da relatividade, da
Física quântica e diferentes explicações do social, como evolucionismo, existencialismo, estruturalismo e todas as correntes de pensamento que marcaram o século XX. O cotidiano existencial, o indivíduo e o inconsciente vão-se incorporando aos debates científicos, estruturando diferentes linhas teóricas nas Ciências Sociais.

Disciplinas que compõem as ciências sociais
As ciências sociais estudam os diversos aspectos sociais da humanidade e toda a vida social de indivíduos e grupos humanos. Sendo composta pelas disciplinas Antropologia, Economia, Pedagogia, Geografia, História, Direito, Linguística, Ciências políticas, Psicologia, e Sociologia.
Antropologia estuda o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia cultural da Antropologia Biológica.
Economia  estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviço, e analisa as atividades humanas ligados á produção, circulação, distribuição e consumo de bens.
Pedagogia tem como objetivo a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.
A Geografia é o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos geográficos, frutos da dinâmica da natureza e da relação recíproca entre o homem e o meio ambiente, ou seja, é usada para se conhecer o espaço onde se vive e para planejar onde se viver.
História estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, analisa processos e eventos ocorridos no passado.
Direito estuda o sistema de normas que regulam as relações sociais, que são chamados de ciências do direito, a que os leigos se referem quando dizem "eu preciso estudar direito comercial para conseguir um bom emprego".
Lingüística é o estudo científico da linguagem verbal humana
Ciência Política estuda todos os sistemas políticos das organizações e os processos políticos. Envolve o estudo da estrutura e  processos do governo.
Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais como os sentimentos, pensamentos, razão e o comportamento humano. Estuda o indivíduo em sua particularidade.
Sociologia estuda a sociedade o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições, compreende as diferentes sociedades e culturas.
Administração, um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção, estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro, atividade que envolve a elaboração de planos.


Os autores e correntes teóricas

Um dos filósofos mais famoso é Aristóteles 384-322 que influenciou pensamentos europeus. Aluno de Platão e célebre filósofo, escreveu obras de direito, política e ética, e lançou as bases das ciências que conhecemos hoje.
Aristóteles reconhecia dois tipos de ciência, a Física e a Ética.

Os filósofos pré-socráticos, chamados de naturalistas por se preocuparem unicamente com a explicação dos fatos e fenômenos naturais, destacam-se: Anaxágoras 499-428 a. C.; Anaximandro de Mileto 610-547 a. C.; Anaxímenes de Mileto 588-524 a. C.; Demócrito 460-370 a. C.; Empédocles 490-435 a. C.; Heráclito 535-475 a. C.; Leucipo 490-420 a. C.; Parmênides de Eléia 540-470 a. C.; Pitágoras 580-500 a. C.; Tales de Mileto 624-546 a. C.; Xenófanes 576-480 a. C.; Zenão 490-430 a. C.

Sócrates 469 -399 a. C., mentor de Platão, afirmava que sua grande sabedoria era ter consciência de sua ignorância.

São Tomás de Aquino 1225-1274, que escreveu uma obra importantíssima entre 1265 e 1273.  Roger Bacon 1214-1294, franciscano inglês que assumiu posição contraria à Igreja.

O Renascimento, foi um período marcado por transformações na vida humana,teve como principais filósofos:Nicolau Copérnico 1473-1543; Tycho Brahe 1546-1601, Giordano Bruno 1548-1600; Galileu Galilei 1564-1642; Johannes Kepler 1571-1630; Isaac Newton 643-1727, se preocupando mais em no mundo natural, tentando explicá-lo com observações e experimentações.

O Positivismo tem como principal idealista Auguste Comte1798-1857, fundador da escola positivista, (Pai da Sociologia), criou uma religião onde os cientistas são os sacerdotes e cultua-se a humanidade. Comte é o criador do famoso dizer "Ordem e progresso", que para ele são valores essências.

François 1694-1778-Marie Arouet, dito Voltaire, o mais importante dos filósofos iluministas franceses. Suas idéias constituíram, ao lado das de Rousseau e de Montesquieu, o principal combustível intelectual da Revolução Francesa.

Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu 1689-1755, escritor e filósofo francês, conhecido pela teoria da separação das funções do poder político legislativo, executivo e judiciário.

Pensadores antipositivistas sustentavam a validade e autonomia das Ciências e Ciências Sociais diante das Ciências Naturais:
Edmud Husserl 1859-1938, um dos mais importantes filósofos alemão do século XX. Criou a fenomenologia, método de conhecimento da realidade por meio do qual os filósofos e os cientistas poderiam  compreender as coisas como são realmente.
Wilhelm Dilthey 1833-1911, notável filósofo historicista alemão que aprofundou na distinção entre explicações e compreensão.

Wilhelm Windelband 1848-1915, notável filósofo da história alemã. Ensina que a distinção primordial entre as ciências se dá pelos respectivos objetos de estudo.
Max Weber, sociólogo alemão- para ele as ciências CH e CS são verdadeiras e expressam um conhecimento compreensivo que, para ele, se relaciona a valores.

Filósofos da Relativismo:
Albert Einstein- 1879-1955- conhecimentos cientistas- relatividade 85-90-99.

Norberto Bobbio- 1909-2004- famoso cientista, político italiano, escritor de obras fundamentais de Direito e de Política, uma das mentes mais poderosas do século XX, também foi senador vitálico da Itália.

Jean-Jacques Rousseau-1712-1778- filósofo e escritor suíço. Autor de "O contrato social", ficou célebre devido às suas polêmicas com Voltaire e principalmente em razão de suas teses segundo as quais o homem nasce naturalmente bom, sendo a sociedade que o corrompe.

Maritz Schlick- 1882-1936- filósofo e físico que propôs e desenvolveu o sistema neopositivista.

Há também, filósofos e cientistas que participaram do Círculo de Viena que tinha como principais integrantes e colaboradores Philipp Frank (1884-1966); Herbert Feigl (1902-1988); Hans Hahn (1879-1934); Otto Neurat (1882-1945); Rudolf Canap (1891-1953); Alfred J. Ayer (1910-1989).

Intelectuais que mantiveram duradouras profícuas relações, mas que não pertenciam ao Círculo de Viena, como Hans Kelsen (1881-1973), Karl Popper
(1902-1994), Ludwing Wittgenstein (1889-1951), Bertranol Russell (1872-1970).



Acontecimentos e cenários das Ciências Sociais


As Ciências Sociais em seu longo percurso teve como principais  acontecimentos que a marcaram, como o Iluminismo um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas, correntes intelectuais e atitudes religiosas; o Positivismo, reação radical ao Transcendentalismo idealistas alemão e ao Romantismo, que é uma doutrina filosófica, sociológica e política;  o Neopositivismo que foi u movimento doutrinário do chamado Círculo de Viena que desenvolve a análise lógica da linguagem científica associando o enfoque empirístico do positivismo ao formalismo lógico-matemático; o Antipositivismo que é uma negação das principais idéias positivistas. Momentos históricos onde foram desenvolvidos pelos filósofos, pensadores e cientistas os principais ideais das Ciências Sociais. Houve também passagens que contribuíram para o desenvolvimento das Ciências Sociais, a Hermenêutica, como os juízos de valor, progressos científicos, doutrina de Comte, o Círculo de Viena e a globalização.


A contribuição das Ciências Sociais na contemporaneidade


A Ciência tem como principal objetivo permitir a compreensão, de que tudo o que acontece no mundo interfere na vida particular dos seres. E as Ciências Sociais que analisam a sociedade, facilitou estudos que são desenvolvidos hoje, os filósofos antigos criaram a base para que outros cientistas continuassem a desenvolver e aprofundar o estudo da sociedade humana.  

Na contemporaneidade as relações entre indivíduos sofrem mudanças aceleradas, sob a vigência de troca de valores, regendo-se os comportamentos por interesses próprios da sociedade de consumo, fazendo com que a
políade das instituições, mesmo em ritmo mais lento, acompanhe as determinações da sociedade pós- moderna. Perdendo a segurança da tradição, todos os seres humanos, submetendo-se à acelerada globalização, perdem referenciais, sem que disponham de tempo para escolha, adaptação e construção de novos vínculos psicológicos e afetivos em relação a pessoas, espaços e situações imprevisíveis.
Conclusão

Conclui-se que as Ciências Sociais descrevem a realidade social onde são discutidos paradigmas e conflitos. Teve como principais filósofos Aristóteles Sócrates, por exemplo. Esta ciência possibilitou grandes descobertas acerca da vida humana, ocasicionando um grande progresso na história das Ciências Sociais, que hoje são aceitas e tem a mesma importância das ciências naturais.

                                                                              Autora: Maíra Barbosa

Língua Portuguesa: Expressão Escrita

Reforma Ortagráfica

Introdução

Utilizamos a língua para nos comunicar, ela sofre influência de vários fatores que alteram sua grafia. Cada grupo de pessoas e seres humanos tem o seu jeito e modo de se comunicar. Comunicamo-nos através da linguagem, mas temos que usar a linguagem adequada a cada emissor. A ortografia que nossos ancestrais usaram não é mesma que usávamos há um ano e nem a que usamos atualmente. A ortografia que usamos hoje foi modificada em 29 de setembro de 2008, mas entro em vigor em 1º de janeiro de 2009, com certo período para adaptação para este novo acordo ortográfico. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um acordo entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A CPLP é uma organização internacional constituída pelos oito países independentes que têm o Português como língua oficial.
As mudanças ocorridas na língua portuguesa modificaram o vocabulário português e a fonética das palavras, regras que serão conservadas em todos os países. Essas mudanças no acordo ortográfico restringem-se à língua escrita, ou seja, não modifica nenhum aspecto da língua falada. E é de extrema importância da população pertencente aos países que assinaram essa nova lei, dominem todas as regras desta reforma


A língua e suas variações

Em nosso país usamos a língua portuguesa para nos comunicarmos diariamente. Língua são códigos ou acordos de letras que formam um sistema que contém várias formas e significados, dependendo do grupo de pessoas que a utiliza, pois cada um tem sua particularidade e um objetivo ao se comunicar.

A língua culta, maneira correta de se pronunciar as palavras, ou seja, ela obedece a normas e regras da comunicação, é mais utilizada na sociedade. E a língua coloquial é mais usada é a fala que usamos em uma conversa entre amigos. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. A língua varia em de acordo com região, espaço, tempo, cultura, sociedade e geração. Devido variações lingüísticas se caracterizam em dialetos, que ocorre em função de quem usa a língua, e os registros, que ocorrem em função do uso que se faz da língua.


Ortografia

A origem da palavra Ortografia vem de "Orto", que é um prefixo de origem grega que significa direito, reto e exato. "Grafia" é de origem grega e significa a ação de descrever. A ortografia é a parte da gramática normativa que ensina a escrever corretamente as palavras de uma língua definindo, nomeadamente, o conjunto de símbolos, a forma como devem ser usados, a pontuação, o uso de letra etc. A ortografia é uma tentativa de transcrever os sons de uma determinada língua em símbolos escritos. Esta transcrição é sempre por aproximação e raramente é perfeita e isenta de incoerências.
A escolha de um tipo de escrita depende de vários fatores, nomeadamente o uso mais habitual, a facilidade de leitura ou até as opções estilísticas de quem escreve.


O Acordo da Reforma Ortográfica

Reforma Ortográfica é uma grande alteração no sistema ortográfico de determinada língua. O acordo da reforma ortográfica foi assinado por Brasil, Angola, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e guiné Bissau. Devido ao português ser a terceira língua ocidental mais falada do mundo, o fato de sua ortografia ter escritas diferentes dificulta a divulgação do idioma e sua prática. E a existência de duas ortografias oficiais, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada prejudicial à unidade intercontinental do português e para o seu prestígio no mundo. A norma ortográfica portuguesa é usada em todos os países de língua portuguesa, menos o Brasil, que segue normas próprias. O que tem favorecido o surgimento de uma nova ortografia para se tornar única.

Esta reforma tem como objetivos sustentabilizar a situação presente, assegurar a unidade da língua, difundir internacionalização do português e simplificar a escrita. Em 29 de setembro de 2008 foi assinado o contrato de sua reforma, mas ela só entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2009. O Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e países-lusofonos foram alguns lugares que adotaram esta reforma como ortografia oficial.

São apontados como contestações deste tratado com fundamentos políticos, econômicos e jurídicos, como a possibilidade de múltiplas grafias, necessidade e custo da reforma, projeção internacional e abrasileiramento da língua e interesses políticos.


As mudanças ocorridas na ortografia
As mudanças ocorridas na língua portuguesa modificaram o vocabulário português e a fonética das palavras, mas restringem-se à língua escrita, ou seja, não modifica nenhum aspecto da língua falada.
A grande mudança que acorreu foi no alfabeto, que ganhou as letras k, y e w passando a ser formado por 26 letras. Mas estas letras têm seu emprego restrito aos nomes próprios. Exemplos; Darwin, Taylor e Franklin. Em símbolos, abreviaturas como km, siglas como WWW, e nomes estrangeiros incorporados à língua, como download.
Não se usará mais hífen quando a segunda palavra começar com s ou r, sendo que estas letras devem ser duplicadas, exemplo: contrarregra; com exceção dos prefixos terminados com r, como super-herói. E quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar co uma vogal diferente, como em aeroespacial. Usa-se hífen em palavras que não apresentam elementos de ligação, como em guarda-chuva.
Não se usa mais a trema em palavras como lingüiça, passando ser grafada: linguiça, mas ainda pode ser utilizada em nomes próprios como Müller.
Na grafia do português lusitano não se usa c e p em palavras em que não pronunciada, como acção.  Será eliminado o h de palavras, como húmido, sendo garfadas no Brasil: úmido.
O acento diferencial não será mais usado para permitir a identificação de palavras homófonas como pára, péla, pólo, pélo, péra, sendo grafada: para, pela, pólo, pelo, pera.
Houve mais muitas mudanças no acento agudo, que desaparece nos ditongos abertos ei e oi de palavras paroxítonas como idéia; em palavras paroxítonas como i e u tônico, quando precedido de ditongo como em baiúca; formas verbais que tem o acento tônico com u precedido de g ou q seguido de e oi i, fazendo com que formas verbais como averigúe passem a ser grafada: averigue.
O acento circunflexo não será mais usado em palavras terminadas em oo como enjôo e vôo, passando a ser grafada enjoo e voo; e em palavras na terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou de subjuntivo dos verbos crer e ler, passando a ser creem e leem.


Conclusão
"O acordo unifica a ortografia (a escrita) e mão a língua. Língua varia de região para região, de um grupo social para outro, de uma situação de comunicação para outra, de uma faixa etária para outra. É impossível uniformizar a língua. O que se tornou uno foi ortografia." Justifique esta afirmativa.
Pode-se concluir que a comunicação é a base das relações e para nos comunicar fazemos o uso da escrita e da língua, e esta nova reforma no acordo ortográfico tem a finalidade de unificar a ortografia, para que exista apenas uma escrita, a tornando uma comunicação mais simples às pessoas. O que faz com que seja indispensável que todos tenham domínios à esta nova ortografia.
Mas é importante lembrar o que modificou foi a ortografia e não a forma como pronunciamos elas, ou seja, a língua não sofreu alterações. A língua varia de acordo com o ambiente, região, tempo e grupo de pessoas que às pronunciam, ou seja, suas alterações são feitas pelos próprios pronunciadores.

                                                                                           Autora: Maíra Barbosa

Introdução a Economia

Oferta e Demanda

Introdução

 A economia é o campo da ciência que busca estudar e sistematizar  a solução da eterna equação entre  os recursos existentes e as necessidades da sociedade. Como recursos escassos podem atender a necessidade crescente e sem limite da sociedade. Centro dessa equação, temos duas leis que são fundamentais em todo e qualquer estudo do assunto ou planejamento econômico, são elas: a oferta x a demanda.

De acordo com os fatores que influenciam essas duas leis são tomadas as decisões tanto em níveis micro quanto em níveis macroeconômicos.

Nosso objetivo nesse breve estudo é demonstrar essa relação direta de causa e efeito, onde a alteração em um e/ou em mais fatores que compões essas leis  temos impacto direto no dia-a-dia do indivíduo.

A lei da Demanda


A teoria da Demanda  pressupõe  que,  diante das várias quantidade de bens ou serviços  que se encontram disponíveis os consumidores estão em  condições de adquirir , mediante  as variações de preços ao longo de um período definido, levando em consideração que todo e qualquer outro fator que possa influenciar  a demanda se mantenha constante, coeteris paribus.

São fatores que determinam a demanda de determinado bem (x), o preço do bem de referência, a capacidade financeira de consumir dos indivíduos, o preço dos bens correlatos ou substitutos, o desejo do individuo em adquirir o bem em questão, a necessidade do bem, moda, entre outros fatores.

A lei da Oferta

A teoria da oferta nada mais é que a quantidade que os vendedores tem capacidade de disponibilizar ao mercado consumidor de determinado bem ou serviço, em determinado período de tempo, considerando as oscilações de preço do bem em questão, mantendo as demais variáveis constantes, coeteris paribus.

Assim temos que os fatores que influenciam a oferta são: o preço do bem estudado, o preço dos recursos produtivos em questão, as condições climáticas, a tecnologia, o custo dos impostos diretos e indiretos, entre outros.


Resumidamente temos a seguinte relação, se o preço de um bem sobe a oferta aumenta; se o preço dele diminui,  sua quantidade ofertada também diminui.
O Caso da Redução do IPI Sobre a Linha Automotiva

Na formação de preços de um produto a carga tributária é fator preponderante no valor nominal do mesmo.

Com o mercado financeiro internacional em crise no final de 2008 e início de 2009, e com o risco de seqüelas ao mercado interno e a economia nacional, o governo brasileiro lançou mão de alguns artifícios fiscais e monetários para salvaguardar nossa economia.

Uma dessas medidas foi garantir um bom nível de consumo para bens da indústria automotiva, garantindo o nível de emprego e do fluxo de renda no segmento.
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Para isso, adotou uma política fiscal de redução sobre o imposto sobre produtos industrializados sobre a frota de carros zero quilômetro, na linha de veículos populares.

Essa medida levou o veículo popular para o consumidor final a ter uma redução de 20% em média no seu preço final, o que proporcionou um aumento de 10% sobre o consumo pré-crise na categoria. Criando assim uma imunidade no mercado interno diante da crise mundial.
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Conclusão

Assim, de acordo com nosso estudo um fator que influência a formação de preços, aumentou a demanda e ao mesmo tempo a oferta, pois garantiu uma política de bom rendimento para quem estava ofertando devido a redução tributária e consequentemente diminuição no custo de produção e ao mesmo tempo influenciou a demanda pois com a diminuição no valor final do bem houve uma resposta positiva na vontade de e condição do individuo consumir este bem.

                                                                  Autora: Maíra Barbosa

História Econômica Geral

União Européia


Introdução
A História mostra que desde os tempos da pedra polida o homem procura se agrupar para melhor alcançar seus objetivos, se proteger bem como para atender suas necessidades. Nos tempos modernos temos a unificação para atender interesses econômicos como fundamento das relações entre e países.  A União Européia foi o resultado do processo de unificação de interesses entre os países do velho continente, perante o fortalecimento americano, canadense, mexicano, japonês e de alguns países asiáticos, indiano e brasileiro.

A Formação

A União Européia, antes conhecida como Comunidade Econômica Européia, é um bloco internacional constituído por 25 Estados-Membros, este nome veio através do Tratado da União Européia (Tratado de Maastricht) em 1992, mas muitos aspectos desta união já existindo desde a década de 1950. A União tem 03 sedes: Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo.
As principais conquistas da União Européia são: o mercado único europeu (ou seja, uma união aduaneira), uma moeda única (adotada por 12 dos 25 Estados membros) e políticas agrícolas, de pescas, comercial e de transportes comuns. A União Européia desenvolve também várias iniciativas para a coordenação das atividades judiciais e de defesa dos Estados Membros.
Na cronologia da consolidação da União Européia temos: O Tratado de Paris (1951), estabelecendo a Comunidade Européia do Carvão e do Aço, e o Tratado de Roma (1957), instituindo a Comunidade Econômica Européia e a Comunidade Européia da Energia Atômica, foi assinado por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo cinco alargamentos sucessivos: em 1973, na Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981 na Grécia; em 1986 Espanha e Portugal; em 1995 na Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de Maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta e Polônia.


Objetivos da União Européia
  • Promover a unidade política e econômica da Europa;
  • Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
  • Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;
  • Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões;
  • Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento;
  • Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.


Tratados

A atual União Européia fundamenta-se juridicamente em 4 Tratados:
1. Em Paris, a 18 de Abril de 1951, foi assinado o tratado que institui a comunidade européia do carvão e do aço (habitualmente designado por Tratado CECA). Este tratado caducou em 2001, dado que havia sido assinado por um período de 50 anos.
2. Em Roma, a 25 de Março de 1957, foram assinados os tratados que instituem a comunidade econômica européia (habitualmente designado por Tratado CEE ou por Tratado de Roma);
3. O tratado que institui a comunidade européia da energia atômica (habitualmente designado por Tratado EURATOM).
4. Em Maastricht, a 7 de Fevereiro de 1992, foi assinado o tratado que institui a união européia (habitualmente designado por Tratado da União Européia TUE ou por Tratado de Maastricht).

O Tratado da União Européia (TUE) criou uma nova entidade – a União Européia – que se funda nas Comunidades anteriormente existentes e que se mantêm. No âmbito da União, o TUE contém disposições relativas à política externa e de segurança, e à cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos. Além disso, o TUE introduziu alterações na redação dos Tratados CECA, CEEA e, especialmente, do Tratado CEE. A anterior Comunidade Econômica Européia (CEE) passou a designar-se Comunidade Européia (CE).

A Moeda Única: O Euro
Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Européia adaptou uma única moeda. A partir de Janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adaptaram ao euro para livre circulação na chamada zona do euro.
Conclusão
O que hoje se denomina União Européia iniciou-se após a 2ª Guerra Mundial. O nosso continente necessitava de paz e de uma urgente Reconstrução. Alguns países da Europa uniram-se em organizações de Cooperação econômica e política. A primeira medida nesse sentido foi concretizada com a criação da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (C.E.C.A.) constituída em 1951. Este trabalho teve como objetivo levar-nos a conhecer a União Européia (U.E.), desde a sua formação até à atualidade, e os países que a constituem.

                                                                                Autora: Maíra Barbosa

Comunicação e Novas Tecnologias

Sistemas de Informação

Introdução

A tecnologia tem evoluído muito nos últimos anos, facilitou a vida das pessoas economizando tempo, dinheiro e aumentando os lucros. No mundo globalizado tudo gira em torno da tecnologia, dependemos dela diretamente ou indiretamente, pois em tudo que consumimos há utilização de recursos tecnológicos e sua produção. Mas para que a tecnologia seja usada de forma satisfatória visando o crescimento e o desenvolvimento é indispensável o uso dos sistemas de informação, sendo que todos os processos de negócios são baseados em informações. Sistemas de informação são todo e qualquer dispositivo capaz de armazenar informações, podendo ser computadorizados ou não. Eles são essenciais para qualquer nível hierárquico sendo responsáveis pela administração, planejamento e são fatores decisivos em uma organização. O mundo globalizado nos oferece informa­ções divulgadas e acessíveis através de diver­sos meios. Ter controle, facilidade de aces­so, e manter um gerenciamento integrado sobre essas informações passou a ser um diferencial para que se possa atingir objetivos desejados e, atualmente, gerenciar as infor­mações passa a não ser mais suficiente. De uma maneira integrada e relacionada, inicia-se a falar de gerenciamento ou gestão do co­nhecimento.
Os sistemas de informação

A tecnologia tem se evoluído muito, trazendo recursos favoráveis às atividades do dia-a-dia e a cada dia surge uma novidade no mercado. Devido à este crescente avanço é necessário que todos acompanhe a tecnologia recebendo informações através dos meios de comunicação , que são responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento tanto de uma organização quanto de todo o país. E para obter uma boa informação é necessário a utilização de um conjunto de sistemas que atenda as necessidades dos gestores com confiabilidade e agilidade, para isso é preciso entender o funcionamento dos sistemas de informação para manter as informações sempre atualizadas.

 Para se conseguir tamanho desempenho, se faz necessário ter informações seguras e em tempo hábil, e, neste momento, um siste­ma informatizado de gestão de informações, em sua implantação adequada, apresenta-se como indispensável. Para sair de uma suposição estraté­gica, as empresas terão que realizar uma im­plantação estável e compatível com sua cultu­ra, e estrutura sócio-econômica. Não adian­ta a empresa ter um processo administrati­vo adequado, se faltar um sistema de gestão de informações gerenciais que alimente este processo decisório, bem como o desenvolvi­mento, a implementação e a avaliação das decisões e ações posteriores.

Sistemas de informação são todo e qualquer dispositivo capaz de armazenar informações, que pode ser feito por pessoas, métodos e máquinas, que dependem exclusivamente de conhecimentos administrativos e operacionais. É indispensável tanto no contexto interno como no relacionamento com o exterior, sendo utilizado para obter informações das áreas funcionais como os setores econômicos, estratégicos, táticos e organizacionais. Em uma organização os sistemas de informação são indispensáveis na tomada de decisões e planejamento estratégico.


Os quatro tipos de sistemas de informação

Os sistemas de informação se classificam em sistemas de processamentos de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas especialistas e sistemas de apoio à tomada de decisão.

Os sistemas de processamento de transações (SPT) são ligados à rotina operacional de uma empresa, onde os recursos são predefinidos e estruturados. Realizam registros de todas as transações econômicas de uma organização como folha de pagamento, compras, vendas, marketing, fabricação, produção, finanças, contabilidade e recursos humanos.

Os sistemas de informações gerenciais (SIG) dão suporte aos níveis gerenciais com relatórios e históricos de econômicos, obtidos pelos SPT,  através de comparações de desempenho, além de agrupar e sintetizar dados de organização que facilitam a tomada de decisões.

Os sistemas de apoio à decisão (SAD) são sistemas voltados aos níveis estratégicos e tomada de decisões, usando informações obtidas pelos SPT, SIG e informações externas. Tem maior poder analítico em relação aos outros sistemas, possuem interface de fácil acesso e atendimento aos usuários, são interativos, com capacidade de alterar e incluir dados através de menus que facilitam as projeções e análises.

Os sistemas especiais (SE) analisam informações sobre uma classe específica, é especialista em um domínio de atividade, lidando com o conhecimento a respeito de algum assunto pata retirar conclusões.
Os sistemas de informação se relacionam entre si para atender todos os níveis organizacionais, sendo o mais importante para a realização de todas as operações os SPT, por ser a fonte de todos os dados. Os SE recebem dados de níveis inferiores, enquanto os outros trocam dados entre si. Existem ainda, outros sistemas de informação que facilitam ao acesso e compreensão das informações na administração.


Vantagens dos Sistemas de Informação
Os sistemas de informação trabalham juntos visando um objetivo comum, o crescimento e desenvolvimento de uma organização, sendo grande o número de benefícios. Eles proporcionam ao fluxo de informações maior agilidade, organização, integridade e veracidade, reduzem os custos operacionais e administrativos que resulta e ganho, produtividade e estabilidade, além de garantir maior segurança de acesso à informação. As vantagens comerciais são o suporte à tomada de decisão, valor agregado ao produto, aumento da qualidade do produto, oportunidade de negócios, carga de trabalho manual reduzida e principalmente o controle das operações. O software de gestão de base de dados permite que os dados sejam acedidos de diversas maneiras. Nomeadamente, os dados podem ser visualizados através de pesquisas sobre qualquer um dos campos da tabela.Hoje as vantagens competitivas são obtidas através da utilização de redes de comunicação e sistemas informáticos que interrelacionam empresas, clientes e fornecedores.



Desvantagens dos Sistemas de informação

Apesar de tantas vantagens há também as desvantagens dos sistemas de informação. A principal, e mais significativa, desvantagem dos sistemas de gestão de base de dados é o seu custo, não tanto em termos de preço do software de base, mas fundamentalmente em despesas de desenvolvimento. É um tipo de software altamente sofisticado que requer, para o seu desenho e desenvolvimento, pessoal com uma formação adequada.
Os custos resultantes duma má conceptualização são enormes. A construção duma base de dados deficiente tem consequências nefastas numa organização. As empresas que não aceitarem ou não possuem condições para acompanhar as mudanças não conseguirão integrar processos funcionais e empresarias, além do custo também envolve tempo o que pode fazer que o sistema quando pronto fique desatualizado. Ainda pode ocorrer que as empresas não alcancem suas metas e fiquem desatualizadas, pois não atenderão o consumidor da forma que ele exige perdendo a competitividade. As menores organizações ou as que possuem sistemas isolados que atendem suas necessidades podem não optar pelos sistemas de informação integrados.

O índice de empregos no mundo atual se modificou devido aos avanços da tecnologia. Com a aplicação de novos recursos tecnológicos viu-se a necessidade de adquirir mão-de-obra qualificada para lidar com estes recursos, momento em que os funcionários de uma organização que não são qualificados perdem sua posição para a mão-de-obra qualificada. E com estes recursos mais ágeis é necessário da atuação de um número menor de trabalhadores, diminuído o número de empregos e só emprega a mão-de-obra qualificada o que aumenta o índice de emprego entre a população de mão-de-obra não qualificada.


Custo X Benefícios
Os sistemas de informação exigem alguns custos da organização, por exemplo, na aquisição, manutenção e depreciação dos sistemas qualificáveis de equipamentos como o hardware; na aquisição, desenvolvimento e manutenção das aplicações informáticas como o software;  com salários, prestações sociais e formação de profissionais; com eletricidade, aquecimento, segurança e limpeza das instalações; em despesas da organização como telefone e custos de secretariado etc.

 Com os investimentos mencionados haverá benefícios no setor qualificável monetário como a redução de materiais desperdiçados, no setor qualificável não monetário como o redução no tempo da produção e entrega, no setor não qualificável  como em registros mais completos, precisos e uniformes. Com a implantação desta tecnologia haverá uma melhora na acessibilidade às informações da organização e também do exterior, o que resulta em um bom aproveitamento de tempo, bons investimentos que geram lucros à organização.

Para existir os benefícios é necessário a existência dos custos, que mesmo sendo autos, você estará investindo no seu próprio negócio.


Requisitos necessários para aplicação dos modelos de sistemas de informação
Para uma organização implantar os sistemas de informação é necessário que ela tenha infra-estrutura condições necessárias para arcar com os custos da aquisição dos sistemas de informação. É necessário dispor de mão-de-obra qualificada para operar os sistemas, ter ambiente adequado aos sistemas e se manter atualizada. Os principais objetivos de se fazer um planejamento são: buscar maior eficiência interna, criando uma base de informações necessárias para o bom funcionamento operacional e gerencial; administração das informações do ambiente externo; planejamento dos recursos de tecnologia da informação parra suportar o Sistema de Informação envolvendo qualidade de hardware e software; utilização da informação perante os concorrentes.




Conclusão
Diante dos fatos apresentados conclui-se que os sistemas de informação
facilitam a comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento de uma organização. Todas as funções de administração, de liderança e de planejamento são necessárias para o bom desempenho da organização e para desenvolver essas funções são essenciais a utilização destes sistemas de informação, que auxiliarem na transmição de informações aos administradores e realizam as operações fundamentais da organização. São estratégias que influem na tomada de decisão dos negócios e garante lucros à empresa, sendo o mundo depende da tecnologia dos sistemas de informação para se desenvolver e crescer.

                                                                           Autora: Maíra Barbosa